Presidente da CNTE participa da Conferência da IEAL

No segundo dia da VIII Conferência Regional da IEAL, em Buenos Aires, a delegação brasileira participante conta com a presença do presidente da CNTE, Roberto Leão. Em seu discurso, ele falou sobre a importância do evento. “Temos aqui vários companheiros representando os estados da federação. Isso demonstra o comprometimento da CNTE em discutir as questões relativas à educação no contexto da América, o que a IE está fazendo muito bem por meio da IEAL. Esta é uma Conferência que apresenta a visão que defendemos, de uma formação para a vida, não apenas instrumental para formar mão-de-obra”, avalia.

As atividades de hoje contaram, ainda, com a apresentação de Susan Hopgood e Juçara Dutra, presidente e vice-presidente mundiais da IE respectivamente, que apresentaram um breve relatório e a visão geral dos projetos da entidade em âmbito global. Na sequência, o Presidente do Comitê Regional da IEAL, Hugo Yasky, reeleito ontem, mostrou os relatórios com foco nas atividades para a América Latina.

Fátima Silva é reeleita Vice-Presidente da IEAL

A exemplo do resultado do dia 8, em que a presidência da IEAL foi novamente colocada a cargo do professor Hugo Yasky da CETERA-Argentina, o segundo dia da Conferência foi marcado pela reeleição da secretária de Relações Internacionais da CNTE, Fátima Silva, à vice-presidência da entidade, por meio do apoio oficial das entidades presentes na Conferência.

Sob as manifestações de carinho dos presentes, a professora Fátima Silva disse algumas palavras de agradecimento aos companheiros que a apoiam em sua caminhada. Ela é pedagoga formada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e relembrou sua trajetória, desde os tempos em que atuava como professora em Coronel Sapucaia, cidade do interior de Mato Grosso do Sul até o envolvimento nas causas da educação em atividades exercidas na CNTE e na IEAL.

Para Fátima, fica o compromisso de defender a educação pública da América Latina. "O  nosso desafio é entender o momento político pelo qual atravessamos, a defesa intransigente da democracia no nosso continente e o respeito pela autonomia dos nossos sindicatos, mesmo em governos do campo democrático popular. Que esse seja um momento de compromisso, mas também de celebração pelas nossas lutas, por um trabalho positivo e unitário que tem superado as nossas divergências e que caminha para a nossa unidade latino americana”, finalizou.

 

 

Matérias relacionadas