Política educacional brasileira em foco

14-01-2011 21:32

 

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14-01-2011
Delegação internacional do Congresso participa de audiência com ministro da Educação

Renato AlvesA delegação internacional que veio acompanhar a 31º edição do Congresso da CNTE foi recebida pelo ministro Fernando Haddad. A audiência, com 32 convidados de 23 países, foi realizada a pedido da Confederação. Os convidados foram conhecer a política educacional brasileira e enfatizaram a importância de investir na educação como área prioritária de todas as nações. O ministro ressaltou que o Brasil vive um momento em que os subsídios de outros países fazem toda a diferença na implementação do PNE. “O Brasil vive um momento hoje em que os subsídios trazidos pelos companheiros de outros países podem nos ajudar em um debate que se inicia agora no parlamento brasileiro sobre os rumos da educação brasileira nos próximos dez anos".

Ao responder as dúvidas dos convidados da CNTE, Haddad disse que o grande desafio é preencher as falhas que existem no ciclo educacional, da creche à universidade, através de investimentos e metas previstas no programa nacional de educação. “Nós temos condições de investir em todo o ciclo educacional. Nós queremos ampliar o atendimento à educação infantil e qualificar esse atendimento. Queremos mudar a cara da escola de ensino médio e o terceiro ponto é a valorização do profissional da educação“.

Renato AlvesO ministro espera que o Congresso Nacional aprove o quanto antes o PNE e priorize a qualificação e valorização salarial dos profissionais da área de educação. Segundo ele, o Brasil está preparado para atingir as metas no prazo previsto de 10 anos, e, para isso, é indispensável a participação da sociedade através dos movimentos sociais. 

Enquanto a audiência acontecia no Ministério, participantes do Congresso da CNTE discutiam a política sindical e a importância da vitória da presidente Dilma Roussef para o avanço da luta dos trabalhadores.

“Essa discussão contribui para que as nossas .lideranças da política sindical voltem a seus estados e municípios e lá trabalhem no sentido de organização da classe trabalhadora para que possamos avançar cada vez mais nas lutasd e cnmquistas para podermos termos no país uam educação de mais qualidade e consistente para a construção de uma sociedade justa”. (CNTE, 14/01/11)