Hoje em A TARDE: APLB-Sindicato recorre de decisão do governo estadual. A greve continua ainda mais forte
17-04-2012 12:25
Hoje em A TARDE: APLB-Sindicato recorre de decisão do governo estadual. A greve continua ainda mais forte
17 de abril de 2012 3Sindicato recorre de decisão judicial e greve continua
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) recorreu da decisão judicial que decretou a greve da categoria ilegal e determinou o retorno dos profissionais ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento. A liminar foi pleiteada pelo governo estadual, por meio da Procuradoria-Geral do Estado, e concedida pelo juiz Ricardo D´ávila, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Salvador. “Assim que recebemos a notificação, recorremos imediatamente. Aquela foi a decisão de um juiz. Queremos saber a decisão de todo o tribunal. Até lá, a greve continua”, informou em entrevista ao jornal A Tarde Rui Oliveira, presidente da APLB. Segundo ele, a decisão em manter a greve foi tomada em conjunto, com a participação de todo o comando grevista. Oliveira também prometeu que a paralisação só será encerrada com uma determinação vinda do Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda na segunda, o sindicato solicitou aos deputados que retiram o projeto enviado pelo governo que fixa o subsídio para a carreira do professor com titulação em ensino médio específico completo ou licenciatura de curta duração e de professor não licenciado.
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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) se reuniu com a liderança do governo na Assembleia Legislativa, Zé Neto (PT), na tarde desta sexta-feira (13) – foto -, para dialogar sobre o projeto de lei do Executivo que equipara o piso regional ao piso nacional da educação. Na sala da liderança, estiveram o presidente do sindicato, Rui Costa, e representantes da categoria, que decretou greve na última quarta (11). Zé Neto sugeriu que, na próxima segunda-feira (16), até às 10h, os docentes apresentem um documento que pontue as percepções da entidade em relação ao projeto. Depois disso, ele promete dialogar com a bancada que representa sobre as questões que forem apresentadas. “O Governo do Estado já garantiu que pagará o piso a todos os profissionais. Agora, repercutir 22% de aumento em todas as faixas salariais na maior categoria do estado com uma inflação anual de 6,5% é uma matemática que não fecha e aí vamos dialogar. O Estado não tem como arcar esta conta”, afirmou.
Fonte:APLB Salvador